D23 Magazine – Depois que Vingadores: Ultimato trouxe uma conclusão épica à Saga do Infinito, Falcão e o Soldado Invernal irá entrar em uma nova era para o MCU. O filme terminou com um velho, mais sábio Steve Rogers (Chris Evans) passando o manto do Capitão América para Sam Wilson (Anthony Mackie), deixando ele e outro “jovem” rapaz – seu amigo de infância centenário Bucky Barnes (Sebastian Stan), outro homem fora de seu tempo – para defender a Terra do mal. Mas apenas alguns meses depois do lançamento do filme, Kari Skogland, diretora da série que será lançada no Disney+, indicou que não seria uma transição de poder tranquila: “Se você pensa que o final de Ultimato disse para você o que aconteceria em seguida, você pode estar errado…”

Quando Falcão e o Soldado Invernal for lançado em 19 de março no Disney+, os heróis titulares não vão mais ser os ajudantes do herói estrelado de Evans – nem ser seu substituto. Sam e Bucky irão encontrar seus próprios caminhos… Até que circunstâncias inevitavelmente forçam seus caminhos a se convergir. “Eles estão individualmente procurando por uma nova identidade depois de Steve Rogers. Quero dizer, é algo grande a se substituir.” Stan diz à Disney 23. Apesar de sete aparições no MCU, ele adiciona, “Nós nunca exploramos Bucky por si só. Ele sempre esteve ligado a outros personagens. Como ele é? Como é um dia na vida de Bucky Barnes? Isso era um mistério. De uma certa forma, assim como Steve, ele tem que aprender sobre o mundo de novo, mas agora ele está à procura de uma identidade mais do que nunca. Ainda há muito do passado com o qual ele terá que lutar. Nós realmente lidamos com essas coisas em um nível muito mais profundo. E Sam está em um lugar da vida dele onde ele está questionando muitas coisas e ele se pergunta ‘Agora que isso tudo acabou, onde eu fico?’ E é daí onde os dois vão aprender muito um do outro.”

Te conhecendo (de novo)

Primeiro, eles terão que abaixar a guarda e se familiarizar. Desde o começo, Sam e Bucky sempre foram muito mais amigáveis do que amigos – colegas que trabalhavam bem juntos mas não tinham uma relação fora do escritório, por exemplo. Steve era a cola que segurava eles juntos, e eles não viraram exatamente melhores amigos desde que ele se aposentou. “Eles ainda tem uma certa antipatia um com o outro,” explica Mackie. “Eu não acho que isso vá embora algum dia.”

“Em termos dos ideais e princípios que Steve Rogers deixou para trás, esses dois caras foram deixados em um lugar que os deixou a dúvida de como carregar algumas coisas adiante – e, até um certo ponto, até questionar algumas dessas coisas, questionando o mundo no qual eles estão,” explica Stan. “Eles descobrem que eles podem ter muito mais em comum do que querem admitir. Por mais que eles talvez esperavam dizer “Se cuida; isso foi interessante” eles estão ligados um ao outro –  apesar do fato que Steve os deixou para trás.”

“É uma dinâmica complicada” Stan continua. “Eu acho que há momentos onde eles estão implicando como um velho casal casado, com certeza. E então há outros momentos onde há muito orgulho e ego sendo jogado como uma competição entre os dois.” De acordo com Skogland, Bucky e Sam “estão cambaleando após o “Blip” – o período de cinco anos imposto por Thanos (Josh Brolin) estalando seus dedos para cometer um genocídio universal – “e o mundo mudou considerávelmente. É sobre como eles navegam no que algumas dessas coisas trazem.”

Mackie e Stan tem uma química natural dentro e fora das telas, uma que eles criaram como co-estrelas em Capitão América: O Soldado Invernal e se firmou através de suas aparições em Guerra Civil, Guerra Infinita e Ultimato – sem mencionar as promoções globais para promover os mencionados filmes. “Sebastian e eu sempre nos divertimos. Eu acho que a gente não se dá tão bem nas telas porque se dá muito bem fora delas!” Mackie diz rindo. “Nós gostamos de zoar um ao outro. Todos os dias no trabalho é como se fossem um monte de crianças na escola, e Kari tem que nos controlar.” O sentimento, claro, é mútuo. Stan diz, “É muito divertido trabalhar com Anthony. Digo, eu amo trabalhar com ele. Ele é muito carismático, e ele é extremamente generoso e muito engraçado.”

Completando, Skogland diz, “Os dois são um prazer de se trabalhar junto. Eles sempre trouxeram bom humor ao set, o que se aplica aos personagens conforme eles trabalham juntos.” Muito antes que o desenvolvimento da série fosse oficialmente anunciado em Abril de 2019, os fãs pediam para algo – qualquer coisa – envolvendo os companheiros do Capitão América. Mackie e Stan tinham esperanças também, ambos sedentos para conta mais história sobre os personagens favoritos dos fãs. “Nós ainda tínhamos algumas coisas para descobrir,” Stan diz. “Guerra Civil e Vingadores meio que nos deu um gostinho de algumas coisas. E agora nós realmente podemos ir ali, e temos essa oportunidade, felizmente, – graças à Kevin Feige e todo mundo na Marvel – para só ir, “Ok, o que tem ali?” E eu acho que esse é o paralelo que os personagens sentem também, porque eles são menos familiares com o outro do que eles pensaram e eles estão descobrindo mais um sobre o outro. E é basicamente sobre isso que a série é. É por isso que lembra as dinâmicas de Máquina Mortífera e 48 Horas. Tem um elemento de “Esses caras vão conseguir se dar bem ou… eles vão matar um ao outro?”

Amigos, Inimigos, e Animigos

Mackie e Stan não serão os únicos rostos familiares aparecendo em Falcão e o Soldado Invernal. Como o presidente da Marvel Studios Kevin Feige anunciou na D23 Expo 2019, Emily VanCamp irá retornar como Sharon Carter, a antiga agente da S.H.I.E.L.D. e da CIA que não foi vista desde Guerra Civil. “Eu amei fazer esses filmes e pareceu como se tivesse muita história inacabada com a Sharon” VanCamp diz. “Nós não tínhamos idéia de onde ela estava. Então, estou ansiosa para ver onde ela está agora, como ela mudou, como ela foi afetada – o que ela está fazendo, sabe? Eu amo interpretar a Sharon então estou animada por mergulhar um pouco mais fundo no papel.” Skogland promete que a série irá explorar mais da jornada da personagem, mas não revela como Sharon se encaixa na história – para prevenir estragar a surpresa, claro. “Ela se torna alguém com quem a gente fica muito surpresa,” indica a diretora, “e eu acho que todo mundo vai adorar ver ela.”

Também de volta à ação está Daniel Brühl como Barão Zemo, quem seu plano de vingança dividiu os Vingadores, jogando Tony Stark (Robert Downey Jr.) contra Bucky – e, por consequência, Steve. “Ele está muito animado para voltar porque nós o deixamos em um lugar muito sombrio,” Skogland diz. “E é interessante ir com ele nessa jornada. O que foi divertido em trabalhar com Daniel e com todos os três foi que nós vamos à uma jornada muito inesperada e descobrimos coisas sobre o Zemo que não imaginávamos. Como resultado, ficamos satisfeitos que o personagem é muito mais complexo do que a gente sabia.”

“Depois do Blip, a grande questão agora é: “Como nós nos encaixamos agora?” Mackie adiciona. “Zemo está de volta e tentando se encaixar. E Zemo fica muito mal muito rápido, então isso é um problema.” Ainda, Stan explica, “Ambos Bucky e Zemo ainda tem contas a acertar – certamente um com o outro, mas talvez também com o mundo. Então, a inclusão dele foi inevitável, na minha opinião.”

E então tem um cara novo no pedaço: John Walker, um personagem que apareceu pela primeira vez em 1986 na edição #323 de Capitão América. Interpretado por Wyatt Russell, ele é a resposta do governo dos Estados Unidos para o Steve passando o escudo para Sam. Se ele vai ser um amigo ou inimigo foi um mistério – até mesmo para o ator. “Você não sabe muito quando aceita o papel, então você tem que confiar neles.” Russell diz sobre entrar para o MCU. “Se você vai arriscar, você faz isso com as melhores pessoas, e as melhores pessoas estão na Marvel.” Stan adiciona que o personagem de Russell é uma representação de um certo tipo de homem dos tempos atuais – o que acredita em tradição, às vezes para seu próprio detrimento. “Quando você pensa no mundo de hoje, e no personagem de John Walker e o que ele representa nos quadrinhos, faz muito sentido ele estar na série.” diz Stan. “John Walker pode fazer algumas coisas que as pessoas esperam desse personagem, mas eu acho que pode ter um outro lado do personagem que as pessoas ainda não viram ou esperam.”

Embora Skogland tenha herdado os atores principais da série dos diretores do MCU Joe e Anthony Russo e da diretora de casting Sarah Finn, ela sabia que Russell encaixaria perfeitamente no cast original. “Wyatt incorporou o homem que nós queríamos que ele fosse. Ele é um grande performer: Ele pode ser super engraçado com um piscar do olho, e ele também tem uma seriedade e uma qualidade genuinamente humana que faz ele muito agradável.” ela diz. “Eu gostei dele da primeira vez que o conheci; ele é uma pessoa muito genuína, e isso tonifica sua performance. Não importa o que ele faz, existe aquele sentido sobre uma pessoa muito pé-no-chão, o que é muito atrativo.”

Uma Nova Fase

Cercado de mistérios, Falcão e o Soldado Invernal foi a primeira série da Marvel Studios a entrar em produção. Sem ser muito específica, Skogland indica: “O tom será divertido, vivo, carregado emocionalmente – e, é claro, cheio de ação.”

“Meu processo de abordar isso foi tratar como um filme de seis horas, e esse foi o processo da perspectiva de todo mundo dentro da Marvel Studios também.” diz Skogland, conhecida por seu trabalho em The Handmaid’s Tale, The Loudest Voice e The Walking Dead. “O que foi fantástico sobre a série foi que nós não estávamos gravando cada episódio por si só. Nós estávamos filmando os personagens e vendo como eles se comportam e também revisando a forma como eles iam. Eu pude de verdade autorar de onde eu estava e cavar os personagens e encontrar o que nós precisávamos conforme uma performance impactava a outra, como uma cena se desenvolvia e desencadeava um evento. Você não pode brincar de faz-de-conta sentando na cadeira de diretor; você está sempre dentro da história… Eu me senti muito privilegiada por poder tratar como uma peça de autoria porque isso significou que eu poderia ser parte das soluções, então acaba tendo uma voz do cinema ali dentro.

“Isso também ajudou bastante os atores porque eles estão falando com uma pessoas que está vendo o cenário maior.” continua Skogland. “Uma das coisas complicadas sobre fazer uma série é que quando você tem várias vozes indo e vindo, pode ser difícil para os atores confiarem que a visão será consistente do começo ao fim. Quando nós encontramos nossa confiança e construímos nossos relacionamentos, pudemos tentar coisas e experimentar e empurrar para caminhos que nós talvez não poderíamos, apenas porque não nos conheceríamos o suficiente.”

Para onde, Capitão?

Bem antes de Mackie, Stan e outros atores chegarem ao set, Skogland trabalhou muito próxima ao roteirista chefe Malcolm Spellman, “Ele é um verdadeiro cavalheiro – um roteirista muito muito talentoso,” diz “Nós trabalhamos sinergicamente por tudo, o que fez uma grande diferença porque houve uma continuidade na nossa relação, o que foi como uma forma de abordar em parceria. Foi também incrível porque estando na sala de roteiro, eu pude fazer parte de todas as decisões, e isso me deixou profundamente informada.”

Com isso, Spellman diz que Falcão e o Soldado Invernal não têm medo de tocar em alguns tópicos. ”Nós não estamos em um palanque, mas temos algo a dizer” ele diz. “A relevância desse projeto foi realmente uma das melhores coisas a sair dele”. Mackie, que disse que colaborou com os roteiristas para desenvolver o arc de Sam, ecoa esse sentimento. “Não é segredo que em 2020 nós aprendemos muito sobre nós mesmos como indivíduos e como um país. Sam traz muito disso à mesa — muitos desses problemas e perguntas como um homem preto na América em 2020,” ele diz.

Serem os número 1 na consultoria significou que Mackie e Stan também receberam acesso mais cedo ao roteiro, o que em retorno os permitiu ter mais poder sobre as jornadas individuais de seus personagens. “Dessa vez eu recebi um roteiro completo, então foi ótimo,” Mackie diz rindo. “Essa é a maior vontade de ser o protagonista: você pode ler e falar com os roteiristas sobre isso!” Por ter passado tanto tempo sob a pele do Sam, Mackie viu algumas qualidades como santificadas. “Eu acho que um grande motivo pelo qual as pessoas gostam do Sam é porque ele é um cara comum. Ele não tem superpoderes. Ele não tem um superserum. Ele não tem nada super. Ele é só um cara normal que foi parar em uma situação louca,” diz. “Eu acho que as pessoas veem isso e gostam porque elas podem olhar para o Sam e se ver nele. Tipo, nós não podemos ser o Incrível Hulk — Ele é o Incrível Hulk! O Falcão é um cara comum que acabou conhecendo o Capitão América e se voluntariou como um antigo soldado para tentar salvar o mundo. O Sam é sempre o Sam. O jeito como ele é escrito ele como vêm acontecendo ele sempre será o Sam.” Mackie diz. “A coisa boa sobre a série é que você pode conhecer toda a sua história, sua vida, quem ele é, e como ele se tornou o Sam Wilson.”

Bucky também está no meio de uma crise de identidade. Quando nós o conhecemos nos anos 40, ele havia se alistado no Exército, sendo promovido ao título de Sargento. Numa missão para capturar Arnim Zola (Toby Jones), ele caiu de um trem para sua aparente morte. Na verdade, Bucky reapareceu como um aprimorado assassino após sofrer lavagem cerebral — se não fosse pela determinação e devoção de Steve a ele, talvez ele não teria se recuperado. Graças a desconfiguração dos aliados de Wakanda, as palavras de gatilho não tinham mais poder sobre o herói de braço de metal. “Ele apenas foi jogado em outra grande guerra — a Guerra Infinita, claro.” Stan explica. “Mas uma vez que a guerra acaba, ele meio que volta para seus próprios demônios e diz pra si, “Ok, e agora? Quem sou eu? O que eu vou fazer? Qual meu propósito? Quem sou eu quando não tem uma luta acontecendo?”

“O personagem na série está muito mais seguindo o próprio instinto do que a gente já viu ele. Ele é meio atrapalhado, na verdade, quando você o conhece agora. Ele é um pouco um lobo solitário, e eu amo essa qualidade nele.” Stan diz sobre Bucky. “E então, de novo, a vida acontece…”

Enquanto filmava a série, Stan diz que tem sido igualmente interessante como um ator levar o Bucky por “cenários muito relacionáveis e reais, alguns deles sendo bem simples, como conhecer pessoas novas pela primeira vez ou tentar aprender a mexer com tecnologia – mesmo que apenas aprendendo a fazer um pedido em um app. Este é um cara de alma velha, muito baseado em certos ideais. De repente ele se vê em um lugar tendo que se restabelecer em um mundo que ainda não é familiar.” Entre essas auto-descobertas, ele adiciona, “Você tem que se lembrar que a família inteira dele era o Steve Rogers, então agora tem uma grande solidão no cara em diversas formas. Foi muito interessante explorar todas essas partes que nunca tivemos a chance de explorar. E ter seis horas para fazer isso foi muito legal, porque mostra muitos lados diferentes do personagem que nós ainda não tínhamos visto.”

O Falcão, O Soldado Invernal e o Barão Zemo também tem novos visuais na série, alguns que fazem referência à sua origem nos quadrinhos. “Eu amo o uniforme porque de várias maneiras faz uma homenagem para a versão mais jovem do Bucky, em um certo ponto.” diz Stan. “Mas como ele chega até aquele uniforme é muito engraçado”. Já para Sam, Mackie diz. “As asas ficaram muito mais dinâmicas. Ele é muito mais uma força alada. Saindo de Ultimado e sumindo e depois aparecendo, parece que dessa vez ele está realmente grato por estar vivo. Ele está bem mais “Tony Starkeado” do que antes.” E Barão Zemo? Ele terá uma máscara igual a dos quadrinhos, como foi revelado antes em um vídeo filmado da San Diego Comic Con em 2019. “Eu voei até a Hungria para filmar aquele teaser,” relembra Skogland. “E foi um prazer. Foi muito, muito legal.”

Soldiering On

Apesar das cenas de ação explosivas – das quais são muitas – Skogland diz que Falcão e o Soldado Invernal é “intencionalmente mais sólido” pelos personagens e pelas histórias que eles contam. “Eu realmente espero que as pessoas comecem a amá-los [Sam e Bucky] pelas suas peculiaridades e sua profundidade de personagem, eu acho que eles vão achar que eles se tornaram muito, muito tridimensionais.” diz ela. Elogiando o elenco todo, Skogland adiciona, “As atuações têm sido essenciais e eu estou muito orgulhosa das performances que todo mundo entregou.”

Tão como, os protagonistas ambos dizem que amaram a abordagem de Skogland, “Eu acho que ela realmente solidificou a série para nós de uma forma gigante. Essa série é mais fácil de se identificar do que com o mundo que nós vivemos nesse ano que passou.” diz Stan. “O que é incrível sobre a Marvel é que eles estão sempre encontrando um equilíbrio entre relatar e fazer você pensar sobre algo, e ao mesmo tempo, honrar no MCU uma história que você viu nos quadrinhos.” Mackie adiciona. Skogland foi “muito inteligente” com o desenvolvimento de personagem: “Ela não estava tentando recriar a história; ela estava apenas levando adiante e crescendo o universo.”

“Eu seria negligente se dissesse que desde o primeiro dia – além de me sentir abençoada por poder fazer parte do time e contar essa história – eu também senti que entendia o que era a história.” explica Skogland. “Da minha cadeira – seja lá qual for o orçamento, o tamanho da equipe, o tamanho da produção, a dimensão do projeto – ou se for um projeto pequeno, é a mesma emoção. Nunca é sobre a escala e proporção da produção. Eu estou sempre de olho na tarefa, sempre olhando para a tarefa nas minhas mãos e ter certeza de que eu saiba o que é a história e que todos nós estamos contando a mesma história. Não que eu não estivesse nervosa; com certeza estava e tenho certeza que eu não sabia o que era trabalhar em um ambiente em uma escala tão grande. Mas eu nunca me senti um peixe fora d’água, acho que eu entrei no turbilhão bem facilmente, e isso é graças a equipe, o elenco, e todo mundo que me acolheu para fazer parte desse mundo incrível.”

Falcão e o Soldado Invernal foi gravado em 2019 e 2020 em Atlanta, Geórgia, e na República Tcheca – embora nenhuma das localizações necessariamente será onde a história se passa. “Quando você chega a Europa e vê todas as construções antigas e cidades velhas, é um visual único e adiciona um sabor especial à série. Fica visualmente tão bonito e tão diferente.” diz Mackie. “Em Atlanta, nós filmamos em lugares que ninguém havia filmado antes. Esse foi o objetivo da Kari como diretora, ela queria fazer algo e mostrar coisas que ninguém havia visto antes, então tivemos a oportunidade de filmar em algumas localizações muito legais.”

Para Skogland, Falcão e o Soldado Invernal trouxe a ela a oportunidade de unir todas as suas paixões em um único projeto. “Eu pude brincar em um mundo poderoso, e também um pouco dramático.” diz. “Eu tinha que usar cada músculo que eu tinha em termos de experiência que estava trazendo para a mesa, não apenas com ação, mas com drama tocante também.”

Conforme cada episódio se desenvolve, os fãs devem prestar atenção em alguns detalhes escondidos. “Eu acho que fomos capazes de colocar alguns Easter Eggs muito legais que você irá descobrir conforme for adiante, se aprofundando no material.” diz Skogland. “Uma das melhores coisas sobre ter seis horas é que você tem tempo para fazer isso. Nós nos divertimos encontrando eventos, lugares, pessoas e coisas para trazer. Nos divertimos e definitivamente fomos influenciados pelos quadrinhos mais antigos.”

Se algum desses Easter Eggs tem maiores implicações sobre o MCU, isso permanece um mistério… por enquanto. Mas, como pontua Stan, esse é um dos motivos pelos quais é tão divertido encontrá-los na tela, “O que é incrível sobre o universo que Kevin criou são todos esses detalhes acontecendo. Às vezes eles estão todos acontecendo ao mesmo tempo ou acontecendo em tempos diferentes, mas quando você pára e olha bem, tudo parece se conectar, certo?” ele diz. “Há sempre um sentimento de que tudo que você está fazendo pode estar servindo como uma peça de algo maior… ou não! E às vezes parte da diversão é que você pensa que algo serve um certo propósito, mas não é bem isso. Nada nunca é uma coisa certa no MCU… é um arranjo de coisas muito complexo.”