CN TRAVELER – As cenas de abertura do novo filme de Sebastian Stan, Monday, são quase demais para suportar um ano de pandemia. Seu personagem dança em uma multidão vibrante, beija uma estranha, acorda em uma praia salpicada de sol na Grécia com ondas turquesa batendo suavemente nas proximidades. O filme, que agora está sendo exibido em cinemas selecionados e está disponível em plataformas digitais de streaming, compartilha a história romântica de dois americanos de 30 e poucos anos que amam muito a vida calma de expatriados na Grécia para voltar à realidade — e Stan confirma que a filmagem no Mediterrâneo antes da pandemia foi apenas o “sonho” que alguém poderia imaginar.

O ator, que nasceu na Romênia e também estrela atualmente a série de TV da Marvel, Falcão e o Soldado Invernal na Disney +, conversou com a Condé Nast Traveller sobre o anseio pelo  Japão, um pouco de casa e companheiros de viagem que tocam muitas superfícies.

Sobre filmar Monday na Grécia:

Sebastian Stan: “Ai meu Deus. Parecia um sonho — as ilhas de lá, como Antiparos e Paros, e estávamos em Atenas por muito tempo. São algumas das praias mais bonitas que já vi. Só de estar perto da água, de poder sentar ao pôr do sol e comer um grande branzino grelhado com azeite e limão e um pouco de vinho, e ver o sol se pondo e os prédios — eles nem parecem reais. Andar pelas ruas que existem desde o início dos tempos. Quer dizer, fui a uma rocha onde aparentemente Sócrates estava decidindo em como votar. Você não pode vencer isto. Você se senta lá e fica tipo, é disso que se trata a vida. Não existe nada melhor do que isso.”

Sua rotina pré viagem:

Sebastian Stan: “Eu não faço as malas até o último minuto. No entanto, quando faço as malas, as faço muito bem, o que significa que consigo colocar muita coisa, mas quando chego lá, nunca as desfaço. Eu sempre vou até a mala e vivo dela — porque [senão] fico triste quando tenho que fazê-la de novo e dizer adeus.”

Seu local de férias favorito de todos os tempos:

Sebastian Stan: “A Espanha é um país incrível. Por ser da Europa, sempre sinto uma estranha afinidade quando volto para lá, não importa onde seja [no continente]. Em um mundo perfeito, o que eu adoraria fazer seria pegar um carro e dirigir da Espanha à Itália. Isso pode ser o melhor. Barcelona é incrível, Madrid também. Barcelona, ​​nas ruas antigas, você desce esse beco e de alguma forma chega a todas essas pedras, novamente [elas estão] por aí desde sempre, e então há alguém tocando violino ou algo assim. A acústica dá a sensação de que você tem seu próprio show privado.”

O item que é garantia de estar em sua mala:

Sebastian Stan: “Tenho uma coisa que levo comigo o tempo todo e costumo usá-la com mais frequência: minha Apple TV. É a única coisa que me faz sentir como se houvesse um pedacinho de casa que viaja comigo. Portanto, se [o hotel] tiver a capacidade de conectar um cabo HDMI, [eu conecto].”

Seu hotel favorito no mundo:

Sebastian Stan: “Se eu contar para você, sinto que nunca mais poderei ficar nele! Estou apenas tentando pensar em um que eu possa dizer [sem] nunca ser capaz de voltar lá. Eu fiquei no hotel Le Bristol em Paris e foi um ótimo hotel. Estávamos gravando lá e eu pensei: ‘Meu Deus, este é um lugar ótimo’.”

Algo que o incomoda quando viaja de avião:

Sebastian Stan: “Quando você vê alguém se espalhando ao redor do assento, como quando eles tiram o plástico [de um cobertor] e jogam em algum lugar e você fica tipo, porr*. E agora na pandemia, [quando você vê] eles já tocaram metade do avião antes de chegarem a seus assentos! É esse tipo de coisa.”

Um destino que ele acha que é subestimado:

Sebastian Stan: “Praga! Praga é uma cidade muito bonita. Costumava ser chamada de pequena Paris. Eu diria que muito do Leste Europeu — a Bulgária, por exemplo, é outro lugar. Existem costas no Mar Negro na Europa Oriental que são simplesmente inacreditáveis, as praias lá, e elas não recebem tanto amor quanto a Itália ou a Grécia.”